A CURA GAY

Nestes últimos dias, tivemos a notícia do projeto na Câmara dos Deputados, onde o homossexualismo é tratado como uma doença física, psicológica, enfim ”DOENÇA”. O que causou mais uma grande indignação por parte dos manifestantes do “passe livre”. Analisando como isto surgiu, vamos aos primórdios das coisas... O Brasil teve como religião primeira o catolicismo, e logo em seguida vieram os protestantes para o Brasil. Mas na década de 40, do século vinte surgiu um movimento chamado pentecostal, com o aparecimento da “Assembleia de Deus”. Igreja protestante que além de pregar uma mudança radical com o batismo do Espírito Santo, determinaram regras rígidas de conduta, e até de vestimenta para seus membros. Igreja esta que cresceu muito no Brasil dos incultos e alienados pela igreja mãe. Como sempre o brasileiro fez parte da religião dos dogmas imposta pelo medo, torturas e mortes em fogueiras,o cristianismo originado da idade média sempre cresceu e muito no mar das miscigenações deste país e das misturas étnicas. A popularidade dos pastores nos últimos vinte anos cresceu e muito com discursos de curas, mudanças e promessas de riqueza. Com o descontentamento dos católicos com seus padres pedófilos e sua liderança distante do povo e ostentando a riqueza e o brilho do ouro de origem duvidosa no vaticano...este grupo chegou a ser mais de 22% da população brasileira, tendo assim condições de ter seus próprios representantes na Câmara e Senado. Então o que vimos e vemos no Brasil, são os Super pastores, que influenciam multidões e enriquecendo ilicitamente assim como o vaticano no passado, eles apenas imitam a sua mãe espiritual, A Igreja Católica. Neste cenário todo surge uma figura hilária e messiânica, estilo Elvis Presiley, com direito a Gel no cabelo...contrariando as normas contra a vaidade, de sua igreja. No meio pentecostal o chamado Pr Feliciano, que de tão veemente em suas pregações ficou famoso e se tornou uma espécie de herói, não por ter feito nada de veemente,mas por falar bonito e produzir uma falsa ideia de poder de mudança na sociedade brasileira, tão desejada pelos pentecostais, que querem transformar o Brasil numa espécie de Igreja. Segundo informações ele chega a cobrar até quinze mil reais por palestra. Ele conseguiu a simpatia dos pentecostais e se elegeu como Deputado e não sei como se tornou líder de uma comissão de proteção a minorias na Câmara, fruto na realidade de costuras políticas do toma lá da cá. E obviamente fazendo parte deste movimento pentecostal procura impor suas ideias religiosas a respeito, principalmente dos gays, já que o movimento é homofóbico desde a sua formação. Entendemos claramente pela Bíblia que a homossexualidade não é considerada uma doença a ser tratada, como quer este Pastor que paradoxalmente e como a esmagadora maioria dos pastores, é completamente leigo no entendimento correto da Bíblia sobre vários assuntos, já que estes também pregam a substituição de Israel como povo de Deus, se colocando como substitutos espirituais de Israel. Fazendo uma apologia completamente particular dos textos judeus da Bíblia, lembrando que o movimento protestante é historicamente a mãe do nazismo. O homossexualismo pela bíblia é tratado como pecado, ou seja, quem o pratica perde a salvação, recebe condenação eterno, no âmbito espiritual. É também entendido pelos textos bíblicos que este fenômeno é fruto da escolha da vontade humana, não sendo assim uma doença, mas escolha em detrimento dos mandamentos divinos. O que causará em seus praticantes prejuízos na esfera transcendental. Mas o pastor Feliciano e seus fiéis seguidores, insistem em afirmar que é uma doença. E querem por fim da força estabelecer como lei, que os homossexuais podem ser tratados com remédios... Como seria então este remédio? Um antibiótico? Um comprimido a ser tomado diariamente, enfim e além de hilário, de uma enorme imbecilidade, fruto do fanatismo religioso que também é originado do catolicismo, que na idade média não só queimou judeus, mas também queimou em fogueiras os gays. Não defendo movimento gay, mesmo porque como religioso, meu entendimento é que esta prática é pecado, ou seja, causa prejuízos a alma do ser humano diante de Dus. Mas respeito o movimento, porém não apoio. Como também não apoio e nem respeito o entendimento do Pr. Feliciano que como parlamentar e pastor, tenta enquadrar este fenômeno como doença, enfim extrapola a esfera de suas ações que deveriam ser limitadas a leis que normatizassem questões ligadas a sociedade brasileira e não leis que identificam um fenômeno como doença, isto caberia ao setor médico definir, como já definiram, que não é doença. Enfim este Pastor além de ignorante é pedante, quer dirimir questões que fogem de sua competência , porque não dizer, incompetência. Enfim mais um problema no mar de problemas que o Brasil se encontra. Lembrando que o povo tem os políticos que merecem, enfim, este foi eleito pelo povo, então aguentem!!! Assim como os outros que colocaram o País numa crise profunda.

 
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