Brasil, não
matarás...
Brasília – Numa tentativa de chamar atenção para o banho de
sangue mostrado pelas estatísticas anuais sobre a violência no país, os
coordenadores do Mapa da Violência 2013 fizeram um quadro comparativo da
realidade nacional com a matança nas principais guerras dos últimos anos. O
resultado é assustador: o número de assassinatos no Brasil entre 2004 e 2007 é
maior que as baixas dos 12 maiores conflitos armados no mesmo período. Nesses
quatro anos, 192.804 pessoas foram assassinadas a tiros no Brasil. As guerras
provocaram a morte de 169.574 pessoas. Entraram nessa conta o Iraque, Afeganistão,
Paquistão, Palestina e Colômbia, entre outros. O mapa é elaborado a partir de
dados do Ministério da Saúde, no Brasil, e da Organização Mundial da Saúde
(OMS).
O estudo informa que 36.792 pessoas foram assassinadas a tiros em 2010 no
Brasil. O número mantém o país com uma taxa de 20,4 homicídios por 100 mil
habitantes, a oitava pior marca entre 100 nações com estatísticas consideradas
confiáveis sobre o assunto. Entre os estados que apresentaram as mais altas
taxas de homicídios estão Alagoas, com 55,3; Espírito Santo, com 39,4; e Pará,
com 34,6. Pelo estudo, 70% dos homicídios no país são cometidos com armas de
fogo. Uma explicação seria a disseminação da cultura da violência.
Para ficar claro o absurdo do
número de mortes violentas no Brasil, basta comparar com outros lugares que
vivem situação extrema como Angola, país em guerra civil por 27 anos: 550
mil vítimas, praticamente a metade das vítimas por aqui no mesmo período.
Outras conflitos armados recentes, como Iraque e Afeganistão, somam juntos 89
mil mortos até 2007. Ou seja, a guerra aqui é mais sangrenta que nesses lugares
já excessivamente sangrentos do planeta.
Veja a seguir o ranking, onde
se vê São Paulo e Rio de Janeiro com redução significativa na violência.
Já Alagoas, ocupa o primeiro lugar nesse pódium de horror, seguido pelo
Espírito Santo.
Você se sente parte dessa
guerra?
Qual a razão de tantos assassinatos no Brasil?
Davi Bem Avraham responde:
São vários os fatores causadores
desta triste realidade brasileira, e todo mundo sabe disto, mas existem
detalhes importantes a serem observados que colaboram e muito para esta
epidemia de violência.
Devemos começar a analisar o
perfil das famílias brasileiras, onde não mais existe uma formação familiar
adequada, que foi substituída pelo vagos conselhos dados pelos professores em
sala de aula, uma verdadeira ausência dos pais, que não mais se preocupam com a
conscientização dos seus filhos, jogam toda a carga nos professores, copiando assim
os antigos regimes comunistas, onde a família perdeu a importância na formação.
O governo brasileiro que na prática é um tipo de comunista ala China,
onde quer controlar tudo e todos, quer também colocar os jovens em regime
diário em escolas mal equipadas e professores mal preparados e mal pagos, pois
se acha arrogantemente capaz de substituir a
formação familiar que é o principal requisito na construção do caráter
do cidadão.
A vida moderna roubou o tempo que os pais
tinham para compartilharem com os filhos, a forma como o governo se porta
tomando pra si o controle de tudo.Os altos índices de divórcio que destruiu os
ambientes familiares onde a primeira referencia era o Pai, foi banida destas
famílias, e notem que quem mais morre são os jovens do sexo masculino, porque
se envolvem em brigas facilmente, por falta muitas vezes de freios e referencias
paterna.
As drogas é talvez o principal
fator que colabora com os assassinatos, mas o número de assassinatos por
motivos fúteis tem crescido, e não tem envolvimento direto com drogas, pois são
discussões geradas por quaisquer motivos. Demonstra assim que o brasileiro
cultiva em sua cultura a violência gratuita.
Falar das razões da violência não
é tarefa muito fácil, pois envolve muitos fatores que nem sempre os principais
especialistas estão de acordo sobre suas origem.
Mas nós sabemos que a formação do
indivíduo é um fator preponderante para aproximá-lo ou afastá-lo da violência.
Desde que o mundo é mundo, a
violência tem existido como um dos grandes males da humanidade. Quando
lembramos que na idade média a perspectiva do homem chegava ao máximo aos 50
anos, por causa das epidemias, mas também por causa da violência. Onde seres
humanos eram mortos em espetáculos públicos, e todos estes horrendos
espetáculos eram financiados pela Igreja e patrocinado pelos Estados. Esta
cultura da violência vista deste prisma é uma raiz antiga impregnada na
humanidade. Mas e no Brasil porque os índices são campeões?
Lembremos que o Brasil é tido
como o país da bola da vez. Onde tem crescido financeiramente e a cada dia os novos
ricos surgem no País, e ostentam seus carrões, mansões, roupas de grifes,
relógios, joias, etc... Alimentando assim a política do consumo exagerado, e
levando aos que pouco tem, desejarem o mesmo, sem se aterem ao fato de que tudo
tem um preço a ser pago, e só o trabalho poderá dar a estabilidade necessária
para o consumo que deveria ser moderado. Estamos assim copiando os Estados
Unidos do idos de 1950. Somando com a antiga e conhecida malandragem brasileira,
que a princípio era apenas boemia, mas com o passar dos anos se tornou sinônimo
de esperteza, de se sair bem, mesmo com o prejuízo do outro, onde o importante
é o ter. “O se”r ninguém nem pensa nisso, está banido da cabeça do brasileiro. Não existe no País exemplos de
honestidade, que os jovens possam se inspirar, pelo contrário existe sim, uma
grande rede de corrupção desde a política e até mesmo na religião onde a
mensagem subliminar é que “seja esperto(pra não dizer ladrão), que você vai se
dar bem e ficar rico” Esta é a mensagem que os
políticos, empresários e religiosos brasileiros passam a nova geração,
roubam milhões e tudo continua como sempre “A mesma praça, o mesmo banco e o
mesmo jardim, tudo é igual...”
Os jovens estão sem parâmetros e
necessitam de referencias, mas essas por aqui não existem, e aí surge o desejo
de ter sem precisar de lutar, trabalhar ,
estudar, afinal o mais famso dos presidentes só cursou o primário...,
Com a política de consumo
brasileiro qualquer um pode financiar uma moto no país, e observem que a
maioria dos assaltos são praticados por motoqueiros, bem como os assassinatos,
pois é um meio de fuga rápido e difícil de ser perseguido.
Comprar um revolver ou até mesmo
alugar de traficantes ou policiais corruptos, para fazerem as famigeradas
“paradas”, é muito comum entre os jovens
da periferia, e são os assaltos
praticados por estes que muitos acabam em mortes. Não que os jovens da
periferia sejam os culpados por esta violência, mas são as principais vítimas
dela, por falta de educação, escolas boas,
assistência médica adequada,e referencias boas, a convivência diária com
traficantes que são na realidade “os heróis destes Brasileiros”. Pois eles não
trabalham e são ricos e poderosos, possuem armas de fogo das utilizadas pelas
forças armadas, ajudam a população que não tem apoio do governo. Enfim são “Os
caras”.
Cada
dia que passa os brasileiros honestos que sobreviveram a este mar de sangue
chamado Brasil, não suportam mais o fato de serem assaltados diversas vezes,
sem que vejam os transgressores punidos, por ineficiência dos poderes públicos,
que diga-se de passagem se acostumaram com esta realidade e se encontram de
braços cruzados. As passeatas dos imbecis vestidos de branco pela Paz, não
causaram nenhum efeito, porque muitos que fazem estas passeatas, e que são da
classe média e alta, e portanto as maiores vítimas de assaltos, são também os
maiores financiadores do trafico de cocaína, em suas famosas festas regadas de
muito pó branco. E aí os figurões destas festas, são atores, cantores, pessoas
famosas, enfim. Uma sociedade hipócrita que faz de conta que se preocupa com a
realidade da violência,mas na verdade a financia. Seja por consumo de cocaína
ou por maus exemplos, em negócios escusos.
Israel é um dos países onde mais os cidadãos andam armados e incidentes
e mortes por armas de fogo é pequeno ocupando o índico de vigésimo oitavo lugar,
enquanto no Brasil, com todas as
passeatas contra a violência e
desarmamento da população está em primeiro lugar em assassinatos no mundo,
ganhando para doze principais conflitos armados do mundo.
Deveríamos repensar melhor, toda
esta situação, e lembrar que Hitler fez o mesmo na Alemanha nazista desarmando
a população e depois dando o golpe final.
Fazer passeata pela conscientização
da importância da família, armas para os brasileiros de bem poderem se
defender. Afinal pela constituição o direito da auto defesa é fundamental numa
sociedade justa.
A solução não é portanto o
desarmamento da população como tem pregado o governo controlador do PT, mas sim os valores que não existem nesta nação, a
começar pelo PT que deu mal exemplo ao se envolver nos escândalos de propina e
mensalão, a falta de exemplos dos governantes é uma das principais causas desta
epidemia
. E desta forma o Brasil é o
campeão da quebra do mandamento “Não matarás”.