As desviancias, heresias e profanações...


Está bem estabelecido o fato de que o nordeste brasileiro tenha sido colonizado por portugueses, holandeses judeus, cristãos novos, etc..
Sabemos que a maioria dos nordestinos de vários estados são descendentes diretos dos chamados anussim, eu mesmo tenho divulgado estes fatos históricos. Mas a uma corrente recente que tem surgido entre alguns chamados “descendentes de marranos”, ou como queiram, judeus marranos, se é que podemos chamar assim. Tendência esta baseada no folclore divulgado por um filho de babalorixá pernambucano, que fez alyah e mora em Israel, além de ser altamente intolerante, tem ensinado há alguns de seus discípulos brasileiros que as religiões de raízes africanas são de origem judaica. Daí senhores, pasmem, alguns destes, estão fazendo os conhecidos “despachos”, ou seja, acreditaram nesta mentira e estão fazendo umbada achando assim que desta forma se conectam com este tipo de pseudojudaísmo. São inúmeros os animais que são sacrificados por estes ditos “marranos”. Alguns usam o nome de entidades judaicas nacionais sem o menor critério.
A Torá é frontalmente contra este tipo de prática, já que os deuses destas religiões são outros e não o D’us da Bíblia, o D’us do monoteísta Abraão.
É lamentável que pessoas como estas sejam conhecidas como anussim no meio judaico brasileiro, que, diga-se de passagem, sofre um processo de assimilação terrível, e já com suas identidades fragilizadas, acabam talvez com medo do isolamento, apoiando grupos que praticam este tipo de religião, nada contra religiões de raízes africanas, mas uma coisa não tem nada com a outra, marrano, não combina com umbandista, marrano são os antigos cristãos-novos convertidos forçadamente ao cristianismo, enquanto umbandistas, são aqueles que praticam religiões de raízes africanas, que não tem vinculação com o judaísmo.
Fica o alerta aos grupos que estão apoiando essas pessoas, cuidado pra não “comprarem gato por lebre”, umbandistas por marranos.
Existe uma verdadeira crise de identidade em alguns desses indivíduos, que frequentam esses grupos de judeus marranos, falta conhecimento, assistência rabínica e psicológica.
Em nossa sinagoga ensinamos a Torá, hebraico, cultura judaica, mas sacrifício de galinhas, despacho em encruzilhada, com garrafa de cana, pipoca, fita e etc, são objeto estranhos ao judaísmo e a religião de Moisés, não é próprio de sinagoga este tipo de prática, e sim de terreiros de umbada.
Sejam umbandistas com orgulho, mas não se denominem marranos, faz favor.

DAVI MENESES

 
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